As redes sociais Facebook e Twitter deliberadamente restringiram o alcance de uma reportagem do jornal New York Post, um dos maiores dos Estados Unidos.
A reportagem atinge frontalmente o atual candidato do Partido Democrata à presidência dos EUA, Joe Biden.
A reportagem mostra cópias de e-mails trocados entre Hunter Biden, filho do candidato democrata, e o executivo Vadym Pozharskyi, membro do conselho da Burisma, uma empresa da Ucrânia de exploração e produção de energia.
Algum tempo depois de um encontro marcado por Hunter e Pozharskyi, Joe Biden, que na época ainda era vice-presidente dos EUA, pressionou funcionários do governo ucraniano a despedir um promotor que investigava a empresa, como noticiou a RenovaMídia.
Andy Stone, porta-voz do Facebook, acrescentou:
“Quero deixar claro que esta história é passível de ser verificada pelos parceiros de fact-checking terceirizados do Facebook. Enquanto isso, estamos reduzindo sua distribuição em nossa plataforma.”
Já o um porta-voz do Twitter foi mais fundo e confirmou que a rede social bloqueou a reportagem, destaca o jornalista Leonardo Trielli, no portal conservador Senso Incomum.
A empresa decidiu limitar a divulgação do conteúdo devido à “falta de relatórios confiáveis sobre as origens das informações nele contidas”, de acordo com o porta-voz.