Em 2015, uma nova espécie de hominídio foi anunciada à comunidade científica: o Homo naledi.
A descoberta foi feita por pesquisadores da Universidade de Witwatersrand enquanto exploravam a caverna Rising Star, na África do Sul.
Agora, vestígios arqueológicos encontrados na mesma caverna apontam a existência de uma segunda espécie — ainda sem nome — de hominídeo por lá.
O paleoantropólogo Lee Berger disse à revista New Scientist que foram recolhidas entre 100 e 150 evidências ósseas na caverna nos últimos meses, incluindo pedaços de crânio, escápulas, dentes e outros ossos dos membros inferiores e superiores de hominídeos.
Os ossos encontrados parecem pertencer a quatro indivíduos distintos: 2 adultos e 2 adolescentes.

Os dentes destes hominídeos, no entanto, são grandes demais para se encaixar nos padrões das espécies já conhecidas.
Tracy Kivell, pesquisadora da Universidade de Kent, no Reino Unido, explicou que os dentes encontrados são todos grandes, enquanto os ossos do corpo são pequenos, o que remete a um hominídeo esguio.
Apesar das evidências, ainda não é possível afirmar se as evidências encontradas na caverna pertencem ou não a uma nova espécie.
A descoberta também ainda não foi publicada em um periódico revisado por pares.
“Por enquanto, os pesquisadores aguardam resultados de análises que devem trazer mais informações sobre os fósseis, incluindo a idade das rochas em que os ossos foram encontrados”, destaca a revista Super Interessante.

O desenvolvimento dos hominídeos, desde seus ancestrais mais longínquos a seis milhões de anos na savana africana como o Australopitecos, ate o atual Homo Sapiens, é algo fascinante!